domingo, 26 de outubro de 2014

Diferente telas de celular Different mobile screens

Entenda as diferenças nas telas de celulares de última geração

nova tecnologia de tela para celular 


Há algum tempo, estamos presenciando a evolução desenfreada dos mais variados tipos de aparelhos eletrônicos – basta acompanhar a quantidade de novidades que o Tecmundo noticia todos os dias. Entre os gadgets que ganham novos recursos a cada modelo lançado, os celulares e smartphones merecem destaque.

Além de terem componentes de hardware cada vez mais potentes (chegando bem perto do desempenho de computadores mais simples), os telefones portáteis são responsáveis pelo grande avanço dos displays.

Todo novo tipo de tela lançado promete maior durabilidade, resolução, definição de cores, economia de energia, tempo de resposta, ângulo de visão ou flexibilidade – características que proporcionam melhorias em nossa experiência e interação com esses dispositivos.

Mas você sabe quais são as telas mais avançadas do mercado? O que cada uma tem de peculiar? O que podemos esperar das próximas gerações de displays?

OLED e suas variações

A tecnologia OLED (Organic Light-Emitting Diode ou Diodo Orgânico Emissor de Luz, em português) revolucionou o mercado de eletrônicos. O material surgiu prometendo ser mais flexível, fino e com qualidade superior de reprodução de imagens.

Outras vantagens desse tipo de tela seriam o melhor contraste e o maior ângulo de visão. O formato inovador de displays deu certo e acabou gerando outras tecnologias, as quais nós vamos conhecer a seguir 

AMOLED
Uma das tecnologias originadas desse material foi o AMOLED (sigla para Active-Matrix Organic Light-Emitting Diode). A diferença básica entre esses dois formatos é que o primeiro usa duas camadas de TFT para ativar seus pixels por intersecções entre comandos emitidos por linhas e colunas de energia, enquanto o AMOLED possui circuitos eletrônicos que ativam os LEDs eletricamente para que emitam luz diretamente nos pixels necessários 

Detalhes técnicos deixados de lado, o que importa é que as telas de AMOLED podem ligar e desligar os seus pixels três vezes mais rápido do que outros displays convencionais. Isso resulta na exibição mais fluída de filmes com bastante movimentação de câmera, por exemplo. Esses displays contam com taxas maiores de variação de cores (as tonalidades ficam mais vivas) e maior ângulo de visão (por mais que você visualize o gadget lateralmente, a tela não "escurecerá").

sábado, 25 de outubro de 2014

Eleições 2014 elections 2014

Eleições 2014  e a guerra suja

eleições 2104 neste domingo o resutado

25/10/2014 às 7:01
Aécio vence rigorosamente todos os embates com Dilma nesta sexta; tucano faz na Globo o melhor debate da série, e Dilma, o pior

Nunca antes na história desta eleição o tucano Aécio Neves tinha se saído tão bem num debate, e a petista Dilma Rousseff, tão mal. Ele é, nem petista pode negar, um debatedor mais competente do que ela, mas a desproporção jamais havia sido tão gritante. No encontro da Globo, Aécio foi melhor do que a média de Aécio, e Dilma, pior do que a média de Dilma. A presidente-candidata estava com o raciocínio confuso, mais do que de hábito, o discurso lhe saía truncado, as ideias, aos borbotões, sem um eixo organizador. Se é assim que ela pensa no dia a dia da administração, muita coisa se explica.

Dilma, a rigor, levou um direto no queixo logo no primeiro embate, ficou atordoada e não conseguiu mais se recuperar. O tucano abordou a reportagem publicada por VEJA, segundo a qual o doleiro Alberto Yussef confessou à Polícia Federal e ao Ministério Público que ela e Lula sabiam das lambanças ocorridas na Petrobras. O candidato do PSDB disse que daria a Dilma a chance de se explicar e perguntou: “A senhora sabia?” Dilma resolveu atacar a revista VEJA e anunciou que tomará decisões na Justiça. Na réplica, Aécio lamentou a resposta, criticou a sordidez dos ataques de que foi vítima e indagou se a adversária se orgulhava da campanha que fez. Dilma não respondeu; tartamudeou. O massacre se anunciava. Não vai aqui, acreditem, torcida ou juízo ditado por afinidades eletivas. Revejam o confronto. Dilma não conseguiu vencer um único embate.

Sobre a “questão VEJA”, uma nota rápida: neste sábado, outros grandes veículos de comunicação fazem relatos parecidos, alguns até com detalhes novos. A exemplo do que faz a revista, atribuem as informações a Alberto Youssef, fornecidas no curso da delação premiada. Dilma pretende processar todos eles ou tem especial predileção por VEJA?

Notem: acho que os petistas podem destacar aspectos virtuosos de sua gestão ao longo de 12 anos. Não estão no terceiro mandato, com chances reais de conquistar o quarto, porque só cometam equívocos. Por que, então, precisam apelar com tanta determinação ao que não aconteceu, atribuindo aos adversários o que não fizeram? Resposta: porque esse é e sempre foi o jogo de Lula; o jeito que ele tem de fazer política.

Dilma disse que FHC deixou como herança uma inflação maior do que a que herdou — é falso! Que o governo (de novo!) tucano proibiu a construção de escolas técnicas. É falso. Atribuiu ao PSDB a responsabilidade por Minas ser a segunda unidade da Federação mais endividada do país. É falso. A dívida é a segunda, mas a gestão do partido, que pegou o Estado quebrado, reduziu o endividamento em 37%. A presidente-candidata disse ainda que os tucanos não têm apreço pelo salário mínimo. É falso. Nas gestões FHC, o aumento real passou de 85%. Segundo Dilma, seus adversários são contra o Enem. Ocorre que ele foi criado na gestão Paulo Renato — ministro de Educação de FHC. A petista voltou a chamar as ETECs de São Paulo, nas quais se inspira o Pronatec, de escolas experimentais. Falso! São 217 escolas, com 221 mil alunos.

Dilma levou algumas invertidas inesperadas porque o adversário já conhecia a resposta e tinha planejado o contra-ataque. Aécio perguntou se ela continuava a achar José Dirceu um herói ou se considerava justa a punição que lhe foi aplicada. A presidente-candidata fez o que dela se esperava: devolveu com o que chama de “mensalão mineiro”. Coube ao tucano o arremate: um dos coordenadores da campanha da petista em Minas é Walfrido dos Mares Guia, peça-chave do que ela chama mensalão mineiro. Então Dilma acredita que esse tal crime aconteceu, mas chama seu principal organizador para a coordenação de sua candidatura em Minas?

O momento emblemático se deu no confronto sobre a corrupção. Um dos indecisos quis saber o que era preciso fazer para combatê-la. Cada candidato elencou as suas medidas e coisa e tal, mas Aécio partiu para a política: a mais eficaz das medidas, disse ele, é mesmo tirar o PT do poder.

Dilma perdeu feio até quando parecia que poderia ganhar. Quando se debate a questão das aposentadorias, Aécio afirmou que pretende criar um meio de acabar com o fator previdenciário. Mais uma vez, convidou Dilma para o corpo a corpo, e ela foi, afoita: afirmou que o dito-cujo foi criado no governo FHC. É verdade. E Aécio concordou. Só que ele lembrou que o Congresso aprovou o fim do fator, mas que Lula vetou. Xeque-mate.